quarta-feira, 4 de junho de 2008

Capoeiragem na coreografia -Gilberto Freire - “Football mulato”4, no Diário de Pernambuco, 17/06/1938, pela participação do Brasil na Copa da França.

Fonte: Carlos Cavalheiro - carlosccavalheiro@yahoo.com.br

Para: Mestre Pinatti, André Lace, Miltinho_Astronauta Capoeira, J G MAIL Anarco, Joel Contramestre - joelpmarques1@gmail.com, Leopoldo Vaz Capoeira Maranhão, Erika Balbino, Larmatine Da Costa, Lamartine da Costa Capoeira, Rudolf Hermanny, Rogério Lopes Pinheiro de Carvalho
Data: 04/06/2008 16:09

Assunto: Capoeiragem na coreografia

Encontrei esta informação:
http://www.osomdolugareomundo.com/textos/pdf/Silvio_Tudela_cantonegro.pdf
Gilberto Freire no artigo intitulado “Football mulato”4, publicado no Diário de Pernambuco, em 17 de junho de 1938, por ocasião da participação do Brasil na Copa da França:
Um repórter me perguntou anteontem, o que eu achava das admiráveis performances brasileiras nos campos de Strasburgo e Bordeaux. Respondo ao repórter... que uma das condições de nosso triunfo, este ano, me parecia a coragem, que afinal tivéramos completa, de mandar à Europa um time fortemente afro-brasileiro. Brancos, alguns, é certo; mas grande número, pretalhões bem brasileiros e mulatos ainda mais brasileiros...
O nosso estilo de jogar futebol me parece contrastar com o dos europeus por um conjunto de qualidades de surpresa, de astúcia, de ligeireza e, ao mesmo tempo, de espontaneidade individual em que se exprime o mesmo mulatismo de Nilo Peçanha, que foi até hoje a melhor afirmação da arte política.
Os nossos passes, os nossos pitu’s, os nossos despistamentos, os nossos floreios com a bola, há alguma coisa de dança ou capoeiragem que marca o estilo brasileiro de jogar futebol, que arredonda e adoça o jogo inventado pelos ingleses e por outros europeus jogado tão angulosamente, tudo isso parece exprimir de modo interessantíssimo para psicólogos e sociólogos o mulatismo flamboyant e, ao mesmo tempo, o malandro que está hoje em tudo o que é a afirmação verdadeira do Brasil. (FREIRE, apud HELAL, 2001, pp. 30-31).

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Carlos Cavalheiro - Carlos Carvalho Cavalheiro

Cavalheiro, Carlos Carvalho - Filho de Milton Dias Cavalheiro e de Neyde Carvalho Cavalheiro nasceu em São Paulo / SP aos 09 de maio de 1972, no Bairro da Liberdade (Maternidade São Lucas). Aos dois anos de idade mudou-se com a família para Sorocaba / SP. Reside há mais de 20 anos na Vila Santana, em Sorocaba.

Formado em História pela UNISO, estudou nas escolas 'Baltazar Fernandes' e 'Genésio Machado', tendo cursado o segundo grau na Escola Técnica Estadual 'Rubens de Faria e Souza', onde se formou técnico em Eletrotécnica. Nessa escola participou ativamente do movimento estudantil, sendo um dos fundadores do Grêmio Estudantil em 1990, época em que foi redator do Jornal do Grêmio, espaço em que publicou vários textos.

Estreou na imprensa sorocabana em janeiro de 1993 publicando um artigo sobre o livro 'Sacy-Pererê - resultado de um inquérito', no Jornal Cruzeiro do Sul. No mesmo ano publicou o conto 'O violinista da beira da estrada', no Diário de Sorocaba. Teve publicado ainda vários artigos, contos, poesias e crônicas nos jornais Patubuiu (Fortaleza / CE), Jornal de Piracicaba, Jornal ECA (Sorocaba), Jornal A Nova Democracia (Rio de Janeiro), La Insígnia (Diário Ibero-americano), Jornal Cultural Pedaços entre outros.

Participou de várias exposições de poesias, entre elas: 'Mural do Museu Histórico Sorocabano' (1996), Mural da Biblioteca Municipal de Sorocaba (1997), Casa da Cultura de Piedade (1998), Oficina Cultural Grande Otelo (1998) e Arte-Mix (1999).

Em 1993 criou o jornal cultural mimeografado 'Movido à álcool' e em 1994 auxiliou na fundação do 'Sepé-Tiaraju' (cujo nome foi por ele assim batizado), jornal cultural que marcou época em Sorocaba.

Em 1998 publicou o folheto 'A greve de 1917 e as eleições municipais de 1947 em Sorocaba'. Publicou ainda os livros: 'Folclore em Sorocaba' (1999), 'Salvadora!' (2001) e 'Descobrindo o Folclore' (2002). Produziu em 2000 o CD 'Cantadores - o folclore de Sorocaba e região', reunindo grupos folclóricos de Sorocaba e cidades circunvizinhas. Em outubro de 2000 foi eleito sócio-efetivo da Comissão Paulista de Folclore (IBECC/UNESCO), sendo o primeiro coordenador do Núcleo Caipira de Sorocaba até abril de 2002. Em 1999 representou Sorocaba no Mapa Cultural Paulista com a poesia 'Inseto Voador', publicada em livro pela Secretaria de Estado da Cultura. Teve ainda poesias inseridas no livro 'Poesia em Debate fazendo história - 1995/2001' (2001) e 'Depoesia II' (2003). Em novembro de 2003 idealizou a construção da Enciclopédia de Sorocaba.


" É co-autor na 1ª Coletânea Literária do site www.sorocult.com "

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