segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

CIA BAOBA DE ARTE AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA - JUNIA BERTOLINO

Fonte: juniabertolino@yahoo.com.br - POR FAVOR DIVULGUEM NOSSO TRABALHO PARA SHOWS, OFICINAS E PALESTRAS. ABRAÇO. JUNIA BERTOLINO (31) 99176762 OU 3467-6762.


COMPANHIA BAOBÁ DE ARTE AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA




A escrita é uma coisa, e o saber, outra. A escrita é a fotografia do saber, mas não o saber em si. O saber é uma luz que existe no homem. A herança de tudo aquilo que nossos ancestrais vieram a conhecer e que se encontra latente em tudo o que nos transmitiram, assim como o baobá já existe potencial em sua semente.”
(Tierno Bokar)[1]


Formada pela bailarina-coreógrafa Júnia Bertolino, o dançarino-coreógrafo Willian Silva e o musicista e compositor Jorge África, a Companhia Baobá de Arte Africana e Afro-brasileira foi criada 1999, em suas montagens busca abordar o cotidiano do negro em seu habitat natural de ontem (as savanas, florestas e desertos africanos e os quilombos formados a partir das ações de resistência face à escravidão) e de hoje (mormente as cidades com sua desorganização social), no intuito de trazer a público uma imagem do negro em toda sua beleza e altivez.

Baobá é mãe e pai (bá e obá), é a grande árvore de tronco robusto e raízes fartas, símbolo do continente africano. O grupo começou encenando o espetáculo Fertilidade e depois Canto de Amani (homenagens aos filhos da coreógrafa que receberam nomes africanos Jahi Amani (significa dignidade e paz) e Dandara (rainha negra e mulher guerreira). O trabalho a Baobá é inspirado na cultura africana onde o teatro, o canto, a música e a dança não são geralmente vivenciados separados, mas utilizados diariamente pela comunidade de forma simultânea.

Também o papel dos griots (conhecidos como os contadores de histórias) que exercem uma função importante nesta cultura, tendo a responsabilidade de transmitir ensinamentos dos antepassados, é sem dúvida outra fonte de inspiração para Cia Baobá que busca através da pesquisa e da valorização da cultura popular, observar conceitos importantes nesta cultura como oralidade, respeito aos mestres mais velhos, memória, valorização da mulher (através do matriarcado), ancestralidade, tradição e identidade.

QUEBRANDO O SILÊNCIO – Um espetáculo que faz uma homenagem às manifestações culturais que são símbolos de resistência e luta para o povo negro: Candomblé, a Capoeira Angola e o samba. Além disto a performance apresenta através do canto, da poesia, dança e teatro momentos do cotidiano da vida do homem moderno que busca no sagrado, forças para enfrentar a labuta diária. Em destaque a forte presença feminina que através de desafios e vitórias constroe na atual sociedade a luta por seus direitos. O trabalho reverência também aos movimentos sociais atuantes que lutam por cidadania e igualdade racial. Direção: Júnia Bertolino.

ELENCO:
Júnia Bertolino (diretora e coreógrafa)
Willian Silva (bailarino/coreógrafo)
Fred Santos, Alex Tamborilar, Eric Delo e jander (percussionistas)
Evandro Nunes (ator e cantor)
Cláudio Brito (ator e capoeirista)
Lú Silva (bailarina/solista)
Andreia Pereira, Isabela Cristina Teixeira, Gaya Dandara Campos, Gabriela Rosário, Fabiana Souza, Simone Meireiles, Bianca Ruckert, Rose Nascimento, Lisa Lima e Marisa Veloso – (bailarinas) e convidados.

COREOGRAFIAS

CUENDA – (através das caixas e tambores, as congadas representou uma forma de organização e luta contra a escravidão, neste contexto é criada pelos escravos no Sec. XVIII em Diamantina a música Cuenda);
GUERREIRA – (inspirada nas danças tribais, homenagem a luta dos quilombolas na atualidade);
SEMBA–(o samba brasileiro, mostrando a resistência, denúncia e a alegria do samba através do corpo e as letras, sobretudo o samba de roda que também é símbolo de luta e resistência);
AFRO-BRASIL – na modernidade o afro-contemporâneo assumiu forma , trazendo temáticas onde o urbano e o rural, , o sagrado e o profano, o moderno e a tradição dialogam e propõe novos desafios nesta sociedade.

CONTATO:
Júnia Bertolino (31) 9917-6762/3467-6762
E-mail: juniabertolino@yahoo.com.br

“A tradição oral é a grande escola da vida, e dela recupera e relaciona todos os aspectos (...) Dentro da tradição oral, na verdade, o espiritual e o material não estão diassociados. (...) Ela é ao mesmo tempo religião, conhecimento, ciência natural, iniciação à arte, história, divertimento e recreação, uma vez que todo pormenor sempre nos permite remontar à Unidade primordial. (...) Fundada na iniciação e na experiência, a tradição oral conduz o homem à sua totalidade e, em viturde disso, pode-se dizer que contribuiu para criar um tipo de homem particular, para esculpir a alma africana”.
(HAMPATÉ (1983), p. 183).

INFORMAÇÕES SOBRE A PROPONENTE DO PROJETO: QUEBRANDO O SILENCIO, CIA BAOBÁ DE ARTE AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA

Júnia Bertolino é Bailarina Afro, jornalista (0011097/MG), antropóloga e pos-graduanda em Estudos Africanos e afro-brasileiros pela PUC-Contagem/MG. E ainda, Diretora e coreógrafa da Companhia Baobá de Arte Africana e Afro-Brasileira. Contato: (31) 99176762/3467-6762 ou email: http://br.f524.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=juniabertolino@yahoo.com.br.
Endereço: Rua: Paraisópolis, 93 casa C Santa Teresa – Belo Horizonte-MG Cep. 31.010.330

PUBLICAÇÕES RECENTES:
SILVA, Júnia Bertolina. O Congado na Comunidade dos Arturos: Catolicismo ou Culto Africano? Monografia para obtenção de bacharel no curso Ciências Sociais: Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, 2002.

Fanzine - D.VER.CIDADE CULTURAL – Rede de Agentes Culturais – (texto e produção) – Centro Cultural da UFMG – Março/2003.

Livro: Heranças do Tempo, Fundação Municipal de Cultura/2006
Textos: Capoeira Angola no brasil e em Belo Horizonte
Samba de Roda em Belo Horizonte
REVISTA RODA – III FAN – FESTIVAL DE ARTE NEGRA/2006
Matéria: A Rainha Bela (Presidente do centro Espírita São João Batista e Guarda de Moçambique São João Batista/Bairro Santo André).

Revista Angoleiro é o que Eu Sou. Associação Cultural Eu Sou Angoleiro. Editora: Lutador. Belo Horizonte-MG. Junho de 2006.
Textos: Capoeira Angola em Belo Horizonte e Breve Histórico da Dança Afro-Brasileira.

Jornal Irohin / online - em 04/03/2007 http://www.irohin.org.br/ - ARTUROS E O CONGADO: SÍMBOLOS DE LUTA E RESISTÊNCIA PARA POVO MINEIRO.

EXPERIÊNCIA NO BRASIL E EXTERIOR

Diversas apresentações culturais: Teatro Marista, Londrina/PR,Associação Médica de Minas Gerais. Seminário Relações Raciais e Consciência Negra. Belo Horizonte, Centro de Cultura de Belo Horizonte, Centro Cultural da UFMG, III Forum Social Mundial. Porto Alegre, Faculdade de Educação UFMG, Palácio das Artes, Sala Juvenal Dias, Teatro Marconaria, Stúdio Arte Ponto Com, Saguão Regional Pampulha , Teatro Francisco Nunes, Fórum Social Brasileiro, Palácio das Artes, Seminário Teológico PUC-Minas,Carnevale del Pollino & Festival Internazionale de Folklore (Grupo Bataka). Palco principal, Castrovillari/Itália, Festival Internazionale del Folklore. Piazza dela Chiesa, Casal Bertone, Roma, Semana da Consciência Negra PUC-MINAS. Auditório da PUC Seminário África/BRASIL - PUC - CONTAGEM. II Seminário Internacional de Diversidade ;Etnico-Cultural/Maio BETIM/2006, Aldeia Kilombo Sec.21 (Pça da Estação), Casa África /Ouro Branco/MG. Além de ter participado dos filmes Uma Onda no Ar, de Helvécio Ratton e Vinho de Rosas, de Elza Cataldo.

Oficinas em diversas escolas e projetos sociais:

Júnia Bertolino tem destacada participação em projetos socio-culturais, tendo desenvolvido oficinas e participado como dançarina em projetos como Bloco Oficina Tambolelê, Arautos do Gueto, Odum Orixás, Família Alcântara Coral, Comunidade Negra dos Arturos, crianças da Pedreira Prado Lopes e do Aglomerado da Serra (Favela Mirim) na Associação Educativa Radio Favela e Encontro Cultural de Milho Verde. ESCOLAS: Anne Frank, Monteiro Lobato, Imacon, Estadual Central, Conêgo Siqueira, São Rafael, FAE, FAFICH (UFMG), PUC-MINAS e NEWTON PAIVA. Além de diversas apresentações com a Cia. Baobá de Arte Africana, da qual faz parte, em diversas faculdades e escolas públicas de BH, Contagem, Santa Luzia e Nova Lima.
[1] Tierno Bokar Salif, falecido em 1940, foi um grande mestre da ordem muçulmana de Tijaniyya, além de tradicionalista em assuntos africanos. Cf. HAMPATÉ Bâ, A e CARDAIRE, M.., 1957.

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BREVE CURRÍCULO

Júnia Bertolino é Bailarina Afro, jornalista (0011097/MG), antropóloga e pos-graduanda em Estudos Africanos e afro-brasileiros pela PUC-Contagem/MG. E ainda, Diretora e coreógrafa da Companhia Baobá de Arte Africana e Afro-Brasileira.

Contato: (31) 99176762/3467-6762 ou email: http://br.f524.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=juniabertolino@yahoo.com.br.
Endereço: Rua: Paraisópolis, 93 casa C Santa Teresa – Belo Horizonte-MG Cep. 31.010.330

PUBLICAÇÕES RECENTES:
SILVA, Júnia Bertolina. O Congado na Comunidade dos Arturos: Catolicismo ou Culto Africano? Monografia para obtenção de bacharel no curso Ciências Sociais: Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, 2002.

Fanzine - D.VER.CIDADE CULTURAL – Rede de Agentes Culturais – (texto e produção) – Centro Cultural da UFMG – Março/2003.

Livro: Heranças do Tempo, Fundação Municipal de Cultura/2006
Textos: Capoeira Angola no brasil e em Belo Horizonte
Samba de Roda em Belo Horizonte
REVISTA RODA – III FAN – FESTIVAL DE ARTE NEGRA/2006
Matéria: A Rainha Bela (Presidente do centro Espírita São João Batista e Guarda de Moçambique São João Batista/Bairro Santo André).

Revista Angoleiro é o que Eu Sou. Associação Cultural Eu Sou Angoleiro. Editora: Lutador. Belo Horizonte-MG. Junho de 2006.
Textos: Capoeira Angola em Belo Horizonte e Breve Histórico da Dança Afro-Brasileira.

Jornal Irohin / online - em 04/03/2007 http://www.irohin.org.br/ - ARTUROS E O CONGADO: SÍMBOLOS DE LUTA E RESISTÊNCIA PARA POVO MINEIRO.

EXPERIÊNCIA NO BRASIL E EXTERIOR

Diversas apresentações culturais: Teatro Marista, Londrina/PR,Associação Médica de Minas Gerais. Seminário Relações Raciais e Consciência Negra. Belo Horizonte, Centro de Cultura de Belo Horizonte, Centro Cultural da UFMG, III Forum Social Mundial. Porto Alegre, Faculdade de Educação UFMG, Palácio das Artes, Sala Juvenal Dias, Teatro Marconaria, Stúdio Arte Ponto Com, Saguão Regional Pampulha , Teatro Francisco Nunes, Fórum Social Brasileiro, Palácio das Artes, Seminário Teológico PUC-Minas,Carnevale del Pollino & Festival Internazionale de Folklore (Grupo Bataka). Palco principal, Castrovillari/Itália, Festival Internazionale del Folklore. Piazza dela Chiesa, Casal Bertone, Roma, Semana da Consciência Negra PUC-MINAS. Auditório da PUC Seminário África/BRASIL - PUC - CONTAGEM. II Seminário Internacional de Diversidade ;Etnico-Cultural/Maio BETIM/2006, Aldeia Kilombo Sec.21 (Pça da Estação), Casa África /Ouro Branco/MG. Além de ter participado dos filmes Uma Onda no Ar, de Helvécio Ratton e Vinho de Rosas, de Elza Cataldo.

Oficinas em diversas escolas e projetos sociais:

Júnia Bertolino tem destacada participação em projetos socio-culturais, tendo desenvolvido oficinas e participado como dançarina em projetos como Bloco Oficina Tambolelê, Arautos do Gueto, Odum Orixás, Família Alcântara Coral, Comunidade Negra dos Arturos, crianças da Pedreira Prado Lopes e do Aglomerado da Serra (Favela Mirim) na Associação Educativa Radio Favela e Encontro Cultural de Milho Verde. ESCOLAS: Anne Frank, Monteiro Lobato, Imacon, Estadual Central, Conêgo Siqueira, São Rafael, FAE, FAFICH (UFMG), PUC-MINAS e NEWTON PAIVA. Além de diversas apresentações com a Cia. Baobá de Arte Africana, da qual faz parte, em diversas faculdades e escolas públicas de BH, Contagem, Santa Luzia e Nova Lima.

JÚNIA BERTOLINO

Minha carreira quanto dançarina afro e educadora vem contribuindo nesta reflexão de aprendizagem da dança afro-brasileira e a necessidade contribuir na formação dos professores que atualmente tem recebido dos alunos uma demanda para implantação desta disciplina nas escolas, sobretudo com a Lei 10.639/03. Algumas manifestações culturais no Brasil são exemplos de resistência do povo negro contra o racismo vigente. A dança afro, por exemplo merece ser reconhecida e valorizada como patrimônio imaterial do povo brasileiro. Segue um pouco da minha trajetória na dança afro e trabalhos educativos.

Reconhecida como uma bailarina afro atuante em Belo Horizonte e Minas Gerais, sou também jornalista (0011097/MG) e antropóloga, formada pela PUC/Minas e pela Universidade Federal de Minas Gerais. Venho pesquisando as manifestações culturais de matriz africana, sobretudo a dança afro brasileira que está sendo apresentada neste trabalho sobre Ancestralidade e suas expressões na dança afro. Durante este 12 anos de dança fro sempre estive preocupada com a questão étnica e também procurando acompanhar e participar ativamente das discussões sobre ações afirmativas para a população negra. O movimento político cultural como Coletivo de Cultura de Raiz através da Aldeia Kilombo Séc.21 no III FAN (Festival de Arte Negra) em 2006 é um dos exemplos mais recente. Outra iniciativa importante na minha trajetória para ressaltar este tema na monografia final é porque venho há muitos anos, como pesquisadora na Comunidade dos Arturos em 1999. Sendo que defendi em outubro de 2002 a monografia: O Congado na Comunidade dos Arturos: Catolicismo ou Culto Africano? Monografia para obtenção de bacharel no curso Ciências Sociais: Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, 2002. Dando continuidade aos estudos completei a licenciatura em 2003.
E ainda, sou diretora e coreógrafa da Companhia Baobá de Arte Africana e Afro-Brasileira e uma das jornalistas responsáveis pela Revista Angoleiro é o que Eu Sou, da ACESA (associação cultural Eu Sou Angoleiro) que traz na primeira edição a trajetória da Capoeira Angola em Belo Horizonte e um breve histórico sobre a dança afro na capital mineira. Minha formação artística tem sido enriquecedora pois diversos profissionais vem ensinando-me muito na trajetória.
Em 1995 fiz minha primeira apresentação de dança afro com o grupo da Ró Fatawá (Grupo Aruë das Gerais/São Geraldo) outra mulher batalhadora e com um trabalho social de dança afro há mais de 20 anos. Mestres da dança afro: Evandro Passos, Marlene Silva, Carlos Afro, João Bosco e Willian Silva contribuiram demais na minha profissionalização. Fiz um ano de jazz, aos 15 anos com Richard Pierre ( União Recanto Clube/ Santa Inês) parei e só retornei com 29 anos. Depois que comecei dancei de tudo (seis meses de clássico com Paulo Tarso(SECS Tupinambas), dança folclórica, dança do ventre e dança de salão. Nomes como: Rose Zampelli, Ronaldo Thiago, Daise Faria, Eduardo Passos, Orlando de Paula Marilene Rodrigues (Projeto Querubins/Acaba Mundo), Marilda Cordeiro (Guerreiros de Nagô/Alto Vera Cruz), Gersino Alves (Irmandade de Atores da Pandega/Lagoa Santa) foram importantes na sua trajetória artística. "Sempre que posso faço oficinas e venho aprendendo com outros profissionais de diversos estilos de dança: Rui Moreira (Será Quê ?) Sueli Machado/ Criação do gesto (Grupo 1º Ato), Dudude Herrmann e Dança de rua (Balé de Rua/ Uberlândia). Nos dois últimos anos fiz várias oficinas com profissionais de dança Contemporânea, de vários estados brasileiros através do Projeto FID – Fórum Internacional de Dança. Profissionais internacionais também contribuiram: Germaine Acoyre (França/1995), Júlio Leitão (Projeto "Batoto Yetu/New York/1998),Yubi Torresz Contreas (Cuba/2001), Souleymane Koly – Aula-Espetáculo (Abdijan/Costa do Marfim/2003) e Clyde Morgan (EUA)/2003; Germaine Acoyre (Senegal/África/2006) e Peter Badejo (Nigéria/África/2006). Em 2003 participei Carnevale Del Pollino & Festival Internazionale de Folklore Castrovillari na Itália como bailarina convidada da Cia Danças Bataka.

Um comentário:

Anônimo disse...

adorei!!